Atividade física e as Neoplasias

Existem estudos que relacionam a prática desportiva regular com a diminuição da incidência de alguns tipos de cancro, como o cancro da mama ou do cólon. Mas os benefícios do exercício físico não se resumem apenas à prevenção. Os doentes oncológicos em fase de terapêutica mais agressiva também beneficia da prática regular de atividade física.


Caminhada
«Nesta fase, o exercício funciona como um meio de suporte psicológico, além de ajudar a retardar os efeitos secundários mais debilitantes do tratamento», refere Marcos Miranda. Uma investigação realizada nos EUA, citada pelo National Comprehensive Cancer Netw ork (NCCN), mostrou que os doentes que praticavam exercício regularmente tinham 40 a 50 por cento menos de fadiga, a queixa mais comum durante o tratamento oncológico.
Paralelamente, outras investigações têm provado outros benefícios do exercício regular. «Aumenta a força muscular e a flexibilidade das articulações, reduzindo o impacto das terapias e/ou cirurgias realizadas durante o tratamento, melhora a função cardiovascular, protege a estrutura óssea, eleva o humor, e ajuda a prevenir os sentimentos de depressão que podem acompanhar um diagnóstico de cancro», destaca o NCCN.
Modalidades como a corrida ou a dança, são, segundo Marco Miranda, as melhores opções para estes doentes. «Podem contribuir muito para ultrapassar este período mais difícil e permitir uma recuperação mais rápida da condição física inicial», sublinha. Os especialistas do NCCN recomendam, além dos exercícios aeróbicos, o tai chi ou o ioga que melhoram o bem-estar.
«Qualquer desporto com treino cardiovascular parece aumentar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida», afirma Robert Sallis. Para conhecer os movimentos de ioga que favorecem a atividade dos desportistas. Veja também o que o tai chi pode fazer por si!